Ingestão extrema – Existem relatos de pessoas que morreram após ingerir uma grande quantidade de água (cerca de seis litros) em um período de tempo muito curto, mas de acordo com o fisiologista do exercício e professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Paulo Roberto Correia, isso não é comum. “Nesse caso, o indivíduo já devia apresentar problemas cardíacos e não resistiu à hiponatremia, como é chamada a falta de sódio do sangue”, explica.
Diabetes – O excesso de glicose no sangue leva o rim dos diabéticos a trabalhar duplamente para conseguir eliminar essa substância, por isso as idas ao banheiro são frequentes. “Essas pessoas não percebem que estão eliminando muito sódio também a acabam tomando muita água. Esse processo faz com que a pessoa desidrate e acabe tendo que tomar soro”, alerta Paulo Roberto.
Pressão baixa – Pessoas hipotensas, ou seja, que têm pressão baixa também não devem ingerir somente água quando estiverem passando mal. “Em um primeiro momento a pressão pode até voltar ao normal, mas logo ela irá despencar e existe a chance de desfalecer. Nesse caso, o ideal é oferecer isotônico, para repor os sais minerais e água ao mesmo tempo”, sugere o fisiologista.
Vítimas de acidente – É comum pessoas que sofrem acidentes, como batidas de carro, pedirem água enquanto aguardam socorro. Nesse caso, a água pode ser fatal. “Um dos sintomas de hemorragia interna é a sede. Caso o sujeito ingira água, a hemorragia irá progredir mais rápido, levando a pessoa a óbito”, conta o profissional.
Em casos mais brandos, como um desmaio, também não deve-se ingerir a água. “O risco dessas pessoas engasgarem é muito grande e se o líquido for para o pulmão, o quadro será agravado”, conclui.
Fonte: https://www.webrun.com.br/agua-existem-momentos-em-que-a-substancia-pode-ser-prejudicial/
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